SANDICES...
(Um comentário ao Soneto
A SANDICE DO POETA
de Fernando Cunha Lima)
Meu Deus, Fernando!... Se dizes sandices
Que digo eu, nos meus míseros versos
Que nada dizem dos temas mais diversos?
Que apenas falam bobagens... asnices!
E os hiatos... ou esquisitices...
Também, eu, os sinto em alguns momentos
Quando parecem fugir-me os pensamentos
E vejo-me fazendo apenas maluquices.
Venho aqui, pois, fazer-te companhia
E oferecer-te, para a travessia
Da solidão, a minha mão amiga.
E, de mãos dadas, a nossa fantasia
Transcenderá o vazio, e a alquimia
Da amizade dará fim a fadiga.
ROSA REGIS
Natal/RN
24/10/2007 – 22:20h