“AS NOITES DE MAIO DA SINHÁ SANTINA”
I
As noites de maio da Sinhá Santina,
eram tão “divinas”!
Os hinos... belíssimos! à Nossa Senhora.
Eram mesmo, a glória!!
E as belas flores que eram oferecidas
à Santa querida?!
As velas acesas em volta do altar
onde a Santa está!
E a demonstração de fé e esperança
no Deus de Bonança!
Aquele povo puro que orava e cantava.
E que a Santa adorava!
Que pedia perdão para os seus “pecados”!
E chuva p’ro roçado!
Ao final da novena, as flores, a um canto,
são cobertas com um manto.
E um aroma gostoso, no canto da sala,
aquele “monte”, exala.
E juntam-se as flores e as folhas, de vez,
no final do mês.
E, depois da novena, haverá a queimagem
de toda a folhagem
E da flores, também. Que murchas estão,
num cantinho - no chão.
Leva-se flores e ramos, num paninho quadrado
com dois de cada lado.
Todos juntos, vamos, cantando e rezando,
as flores queimando.
Rezando, a cantar: moças e rapazes,
de olhares fugazes,
Se tocam e estremecem
ao sentirem o toque, em meio à prece.
...
É a beleza do Bem
dessas criaturas que malícia, não têm.
...
E o amor vem de forma natural.
É muito normal!
II
Festeja-se tudo
com fogos de artifício.E brinca-se de anel.
Sendo o mais sortudo.
quem recebe a prenda: Um beijo! O troféu.
Natal/RN – 19.02.2000
20:20h(o complemento).