Os Pré-socráticos
Eles buscam descobrir,
Baseados na razão
E não na mitologia,
Verdadeira explicação
Da essência (em grego, arché),
Princípio fundamental
Existente em todo o ser
Como um SER ESSENCIAL.
Representantes: Tales de Mileto (623-546 a.C.); Anaximandro de Mileto (610-547 a.C.); Anaxímenes de Mileto (588-524a.C.);Pitágoras de Samos (570-490a.C.); Heráclito de Éfeso (?); Parmênides de Eléia (510-470 a.C.); Zenão de Eléia (488-430 a.C.); Empédocles de Agrigento (490-430 a.C.); Demócrito de Abdera (460-370 a.C.)
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Tales de Mileto
Tales nasceu em Mileto.
Foi ele considerado
O Pai da Filosofia.
Deixou-nos um bom legado.
Fugindo às explicações
Da Mitologia o tal
Diz: A água é o Elemento
Principal, primordial.
-O-
Anaximandro de Mileto
Anaximandro dizia:
É o apeíron, o infinito,
O que é indeterminado,
Quem origina o finito.
-O-
Anaxímenes de Mileto
Anaxímenes diz,
Tentando conciliar
Tales e Anaximandro,
O principal é o ar.
-O- Pitágoras de Samos
Então Pitágoras de Samos
Afirma: O representante
Como princípio, é o número,
Com certeza! E assim por diante.
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PERÍODO CLÁSSICO OU GREGO ROMANO
O interesse no homem
E nas suas relações
Em sociedade são
Predominantes questões.
Assim como a metafísica
E o referente à moral,
Nesse período aparece
Como sendo essencial
Representantes: Protágoras de Abdera (480-410 a.C.); Górgias de Leontini (487-380 a.C.); Sócrates de Atenas (469-399 a.C.); Platão de Atenas (427-347 a.C.); Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.); Zenão de Cítio (336-263 a.C.); Epicuro (342-271 a.C.). Os sofistas
Sofista, quer dizer sábio.
Mas as críticas de Platão
Deram-lhes, de impostor,
A significação.
Passando conhecimentos
Que dizem: de utilidade,
Convencem com a palavra
Sem se importar com a verdade.
O que sabem, passam adiante,
Porém com a condição
De que lhes paguem por isso.
E lhes critica Platão.
-O-
Protágoras de Abdera
O sofista dos sofistas
Foi Protágoras de Abdera,
O qual dizia que “o homem,
Medida de tudo, era.”
-O-
Sócrates de Atenas
De início, considerado
Como um sofista também,
Veio depois demonstrar
Que seu pensar ia além.
Nas praças públicas passava
Todo o dia a discutir
Com os jovens, sobre o saber,
Levando-os a discernir,
Com seus próprios pensamentos,
Sempre a se questionar
E a descobrir a verdade,
Sem pelas aulas cobrar.
Criou o método: “a maiêutica”
E também a ironia,
Onde o questionamento
Uma nova luz acendia.
Porém seu método não dava
Respostas para as questões,
E questões novas surgiam
Sem definir conclusões.
Desta forma ele fazia
Que os jovens sempre buscassem
Mais e mais conhecimentos
Sem que com isso cansassem.
-O-
Platão de Atenas
Sendo um aluno de Sócrates
Concebeu a teoria
Das ideias, onde busca,
Enfim, a sabedoria.
Para chegar-se à verdade,
À Luz da sabedoria,
O acesso é doloroso,
Nos causa dor e agonia.
É a saída das sombras,
Do mundo da aparência,
Onde a dialética dá
Acesso ao mundo da essência.
Passo a passo ele buscou
O caminho do saber,
Do conhecimento, em si,
E o seu desenvolver.
Além disso, ele acredita
Que o homem traz na lembrança
Saberes de outras vidas
Como verdadeira herança.
-O-
Aristóteles de Estagira
Discípulo de Platão,
Para ele o primordial
Das ciências, é desvendar,
Dos seres, o essencial.
Sendo o criador da lógica
Ou seu pai considerado,
No raciocínio lógico
Esteve sempre entrosado.
Fala de potência e ato,
Do que está em movimento
Daquilo que é transitório
E novo a cada momento.
Uma semente, em potência,
Nela, uma árvore contém,
Basta que a mesma se plante
E o resultado se tem.
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FILOSOFIA MEDIEVAL
A essência: é conciliar,
Em si, a fé com a razão.
Seria filosofia?
Uns dizem sim, outros não.
Poder-se-ia dizer
Corrente de opiniões,
Doutrinas e teorias: Escolástica, sem senões.
Uma intuição primária
É o ponto de partida,
E o raciocínio lógico
Final da linha seguida.
Representantes: São Justino (165 d.C.), Tertuliano (nasc.155 d.C.), Santo Agostinho (354-430), Santo Anselmo (1033-1109), Pedro Abelardo (1079-1142), Santo Tomás de Aquino (1221-1274), John Duns Scot (1270-1308) e Guilherme Ockham (1229-1350)
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Santo Agostinho
Santo Agostinho, que é,
De Platão, um seguidor,
Destaca-se no período
Como um grande pensador.
O conteúdo da Fé,
Ele procura entender
Utilizando a Razão
Pra melhor compreender.
Para Agostinho e Platão
É uma só a verdade,
Só transformada um pouquinho,
Com respeito à divindade.
Os modelos imutáveis
Ideais da criação
Divina, não são à parte,
Como afirmava Platão.
São ideias ou razões
Que estão na própria mente
Divina. Está na Bíblia.
Testemunho que não mente.
-O-
São Tomaz de Aquino
Estabelece o equilíbrio
Com a máxima perfeição
Nas relações existentes
Entre a Fé e a Razão
As duas podem tratar
Com a mesma competência,
Do mesmo objeto, Deus,
Como O Princípio, a Essência.
Contudo a Filosofia
Usa a razão natural
Para falar da verdade,
Do que é tida como tal.
Enquanto a teologia
Usa uma outra razão:
A divina. Manifestada,
Por fé, na Revelação.
Há distinção entre as duas
Mas não há oposição,
A razão humana expressa
A divina, com imperfeição.
Assim sendo, o conteúdo
Das verdades reveladas,
Não pode contrariar
As naturais acessadas.
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FILOSOFIA MODERNA
Essência: desenvolvimento da mentalidade racionalista, cujos princípios opunham-se à autoridade secular da Igreja.