NAS VOLTAS DO TEMPO...
Nas voltas do tempo..., perdi-me a vagar
Buscando encontrar o que havia perdido,
Não me apercebendo do quão sem sentido
É ir contra as ondas, enfrentando o mar.
O tempo é malvado, só faz machucar!
Mas meu coração, um sujeito atrevido,
Por muito que sofra não fica abatido
Mas, fortificado pelo verbo amar.
No barco da vida, cheia de esperança,
Imagino o tempo um ser de bonança,
Como uma criança que em tudo crê.
Afinal me entrego, sem desconfiança,
Ao imprevisível. Fazendo aliança
Com o tempo que passa, e à sua mercê.
Rosa Regis
Natal/RN – 20 de junho de 2015