UM DEZ DE GALOPE A AUGUSTO DOS ANJOS
É cantando a glória de ser escolhida
Palco de louvores ao grande poeta,
Que Leopoldina, feliz, se aboleta,
Na busca de unir os amantes da vida
Num meio poético que dará guarida
A todos aqueles que queiram gastar
Seu tempo curtindo poemas sem par,
Em bela homenagem a quem a merece.
Fazendo lembrar que o momento carece
Um dez de galope na beira do mar.
Augusto Carvalho Rodrigues dos Anjos
Do Engenho Pau d’Arco, um paraibano,
Poeta por vezes visto como insano
Por gente insensível, grosseira, marmanjos,
Que não compreendem a língua de arcanjos
De almas sensíveis. Assim vou mostrar,
Com versos medidos, cantando a rimar,
Um pouco da história desse Ser querido
Que durante a vida foi mal entendido,
Num dez de galope na beira do mar.
Viveu pouco tempo, deixando um legado,
De grande importância pra nossa cultura,
Seu único livro “Eu” que sofreu dura
Crítica, deixando triste e magoado
O grande poeta hoje lido e lembrado
Por todos que sabem lhe prestigiar,
Da sua tristeza a compartilhar.
E aqui, no meu canto, buscando fazer
Presente o seu canto, convoco este SER
A um banho poético nas ondas do mar.
Natal, 10 de outubro de 2014