ILUSÃO PRESENCIAL DO QUE CAUSA SAUDADE
(Ao soneto de Fernando Cunha Lima, CRUZ CREDO)
Cruz credo! Eu me benzi quando te li
Porque meu coração acelerou,
Em marcha desconexa tropeçou...
E ao senti-lo assim, até sorri.
Coitado! Pensei eu, quando o senti
Saudoso. Foi assim que demonstrou
Ouvindo o que eu lia, e disparou.
Falar do que sentiu, eu decidi.
Sentiu saudade de outro coração
De quem um dia apertou a mão,
Num gesto simples de pura amizade.
Suspiro rindo, tendo a sensação
De puro realismo na ilusão
Presencial do que causa saudade.
Natal/RN
22 de setembro de 2015
01h18min