No meu peito pulsando um coração ferido,
Que o desamor de alguém feriu sem compaixão,
Faz ecoar na alma a triste solidão
De um ser a quem o amor tirou todo o sentido.
O pensar, sem descanso, está como evadido,
Fugindo enlouquecido ante a própria razão,
Que tenta controlá-lo ante a louca paixão
Que faz que alguém se torne um ente desvalido.
Assim é que eu me sinto ao me saber sozinho,
Sem receber de ti ao menos um carinho
Que faça que eu me torne alguém com esperança.
O teu amor imploro! Eu sei que necessito
Pedir-te. E o farei. E se preciso grito:
- De ti eu não desisto! Eu sei: quem luta alcança!
Natal/RN
29 de outubro de 2010